sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Entrelaçando os caminhos...

De vez enquando, quando é quando, é assim que te vejo.
Como quando me reclamas baixinho minha ausencia. E então, desesperada e terna me abraças, me devoro em mim, me falta espaço pra essa felicidade que me transborda. E logo, sem medir a altura, não poupo palavras. Que tola! Não existem em dicionários, o que expressem meu amor.
De vez enquando, enquanto dormes, perco o sono e te admiro, amor. Admiro que sejas quem és, admiro seu corpo, seu rosto. Vejo além de você. E és tão somente tu, em tua calmaria, tão sublime sem que percebas, que me impressiona. Nesse instante, te admiro ainda mais.
De vez enquando, me reparo, me flagro, amando suas lembranças, olhando o relógio, esperando pra te ver.
Não, amor. Não me perguntes sobre o amor. Desse, ainda sou aprendiz. Quem me mostra é você.
Amor não se responde, não se contenta, nem se mata.
Definitivamente, amor se sente. Como o que sentimos a cada encontro, a cada ida, a cada vinda. É se entregar, é ter cuidado... como quando me deito em seu peito, afagas meu cabelo, de imediato esqueço do jornal, da tv, todo ia que não vinha... me venhas, apenas venha, amor. Que você mora em mim, e eu em ti.
De vez enquando, quando é quando, é assim que te vejo...


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dear Prudence...

Seremos nós capazes de enfrentar nossos medos, assumir nossos erros?
Serei, eu, capaz?
Não existe ninguém perfeito, e disso eu sei bem. Sei porque sou pequena mortal, não melhor que ninguém.
Quando dizemos algo, será que temos consciência de seus danos futuros? É um machucando o outro, de dor em dor, quem maltrata mais. Preciso de um cigarro. Preciso de tantas coisas. Preciso me encontrar. Preciso de amor. Dessa vez de amor em mim, pra parar de me doer, compreende?
Essa coisa de viver o hoje como se não houvesse amanhã, é bonito na teoria, mas... e quando existe o amanhã? O que faremos pra nos manter a salvos de nós e de ontem?
Tenho que aprender com Jah rastafari, pq fugir dos meus princípios não é ser quem sou.
"Uma menina me ensinou quase tudo que eu sei..." ela me disse: "Ouça o coração" e  eu não entendi muito bem. Será que ela sabia o que estava dizendo e, sabia eu o que ouvia?
Minhas perguntas tem respostas que procuro ignorar, no início, pq é estranho não me reconhecer.
A gente vai vivendo, conhecendo as pessoas, amando mais os animais, e o mundo vai girando, nos devorando na roda viva. A vida é viva, quem morre somos nós. Devagar vamos morrendo. Tem gente que morre e ainda respira.
O que eu faço comigo? Agora, eu vou pra onde? Seu moço, diz pra onde vou porque, os lugares por onde andei, me perdi. Então, como explicar o que não faz sentido? @__@'
Acho que vou fugir de mim. É, vou fugir de mim, porque, pra ser sincera, eu... não sei mais de mim.



Esquece isso...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Primeiro era 1 e 1. [Traços paralelos] Depois eram 2. 
Mas, de 2 tornaram-se 1. 
Mais tarde, 1 e 1, de novo. Quando se viu, era 3, 4. 
Dois pra lá, dois pra cá. 

- Oi? O que se quer? 
- 2. 
- O que nos somos? 
- 1. 

Não há como negar, mesmo em corpos distintos a idéia de 1, ainda que distante, permanece em nós. Feito tatuagem, que é pra dar coragem de seguir viagem quando a noite vem.
Fiz cálculos, pensei em números, mas não encontrei exatidão. 
Acendi o cigarro. 1, 2, 3. Os cigarros.
Achei melhor zerar. Fui pra longe. Somos números? Estatísticas? Me tornei mais 1? Entrei pra lista? Sou 1, 2 ou 3?
Quero ser o infinito. Quero ser π . Quero não ser mais 1. Quero ser 1.
Quero 2 em 1. Entende, Pitágoras? Freud explica? rs 
Só Shakespeare entende, manolo!

haha esquece isso.

domingo, 6 de novembro de 2011

Vem ver que a vida ainda vale o sorriso que eu tenho pra lhe dar

"Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo." - Oscar Wilde

O que é difícil de entender é que, as vezes, uma palavra, uma atitude ou, na verdade, tudo, pode afetar ou abalar nossa estrutura, de forma positiva ou negativa. E como lidar com isso? 

Positiva - Tá esperando o que????????????????? A pessoa deu o primeiro passo? Corre atrás, manolo!!! Vai ficar esperando o tempo passar, o mundo mudar, a vida acabar? Acredite, arrisque, o que se tem a perder? É tão bonito viver! As pessoas apreciam tanto a liberdade, mas só é livre quem ama. A liberdade de amar, de sentir-se amado, de viver um amor, "estar preso por vontade"... isso é ser livre! As vezes, as pessoas se confundem, e acham que não. Mas, na verdade, é. Felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar. Permitir-se viver um amor, é um ato de coragem. É o mais recompensador. Ainda que haja um "fim"? Se é amor, não existe fim. Pode ser até que o acabe o namoro, o casamento... mas o amor? 
O amor é pra sempre! Amar é uma promessa eterna, é uma promessa não dita, uma promessa inclusa no contrato, uma promessa que é subjetivamente sentida. É tão sutil o amor. Ele pouco exige, embora queira tudo. É tão raro isso, que não podemos desperdiçar. 


Negativa - Quando nossas palavras são mal interpretadas, é foda! É claro, sabendo disso, é preciso ter cuidado com nossas ações, independente dos cuidados alheios. Até porque, geralmente as pessoas não tem a mesma consideração ou não demonstram ter, embora tenham. Confuso? é. 
Eu sou do tipo "Não vejo problemas onde tem", e aí fica uma sinuca, quer dizer, o que fazer nessas horas? Bem, se eu soubesse não tava aqui desabafando. 
Ontem ouvi dizer assim: "Depois que inventaram 'desculpa' ninguém mais levou porrada" - é bem verdade. [Estou me perdendo] Acho que o mais sensato é ser sincero. As vezes as pessoas ficam tão confusas. Nesse momento é bom ficar sozinho. Quem consegue estar? É tão necessário saber que tem alguém com você, alguém que se importe. É tão bom saber que é quem se quer, quem se gosta, quem se ama. É tão estranho. Aí a gente se encontra, se desencontra, se reencontra. rs Com a gente é sempre assim. Não se esquece. Contudo, não se esquece. E não se sabe, embora no fundo a gente saiba. Motivo: é pra sempre. 

Por favor, você que tá lendo isso, se você está lendo isso (rs), eu não minto. Meus sentimentos são verdadeiros. Que tal pensar um pouco sobre isso... pode fazer diferença.


domingo, 30 de outubro de 2011

Pedaços de mim em exposição...

Certa vez, vi uma moça passar. 
Atenção. Atenção. Cuidado. Cuidado. Atenção. Coração. Cuidado.
Somos iguais. Somos diferentes. Essa moça me complica e simplifica o confuso, me confundindo quase sempre.
Não esqueci o rosto da moça. Sorri com a lembrança. 
Atenção. Atenção. Cuidado. Cuidado. Atenção. Coração. Cuidado.
Visitou-me em casa. Visitou meu corpo. Meus pensamentos. Mantive a calma. DESESPERO!!! 
Atenção. Atenção. Cuidado. Cuidado. Atenção. Coração. Cuidado.
- Que moça bonita! 
Olha, lá fora. Que bela visão! Que vida! Enchi o pulmão de ar e fumaça. Admirei os detalhes.
Atenção. Atenção. Cuidado. Cuidado. Atenção. Coração. Cuidado.
- Vento, traz contigo. Leva contigo.
Sorri mais uma vez. Descobri que a moça, se tratava de mim.


sábado, 22 de outubro de 2011

WTH?

E ainda dizem que é simples. Eu sentei, fumei um cigarro, pensei... pensei...
entender? Não entendi. Literalmente, não entendi. Ou entendi errado. Mas isso está incluso no não entender. Ou seja, não entendo. o.o
Olhei. Olhei pela janela, não vi nada. 
Escrevi. Escrevi sobre tormentos, confusões. Ando desequilibrada emocionalmente.
Procurei. Achei? Não sei nem o que eu procurava. O que eu procurava não tem definição. 
Café. Definitivamente, eu precisava de café. Quase queimei a língua. Café e manter-me acordada, sã. 
Dormir, agora eu precisava dormir. Dormir e não pensar em mais nada. Pensar exige demais de mim. 
Insonia. Ainda que eu não queira, o café faz efeito. Tudo a mil por hora. O que eu quero? Eu quero permanecer em mim. Eu quero esperar, e ver no que vai dar. Entender? Não entendo ainda. Você também não vai entender. Porque não tem sentido, nem nunca terá. O encanto é esse. É silencioso.

Vamos esquecer isso? =s



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

É que... pra falar a verdade...

As vezes desconfio do amor. Não por insegurança. É uma questão de observação, percepção, cuidado.
Então, quando vejo, estou atenta.
As vezes desconfio de mim. Dos meus limites, do meu querer, dos meus medos e conclusões.
Então, quando vejo, os ultrapasso.
As vezes desconfio de você. Do que sentes, do que ve, do que diz.
Então, quando vejo, eu já 'desliguei a razão na tomada'. E, simplesmente, me levo pra perto, me levo contigo, me levo comigo, me levo pra onde, me levo no ritmo, me levo, não ligo, não paro. Me faltam argumentos convincentes.