Esses dias, senti vontade de não ter tanta confusão na minha cabeça. De ser mais livre, mais leve. Obviamente a utopia ficou só na vontade mesmo. Quer dizer, como podemos ser livres de nossas emoções se, a todo tempo, somos escravos delas?
Como grande ironia, é justamente nesse momento que tudo fica muito mais intenso.
Então, para escapar dessa intensidade, escondemos nossas pretensões de nós mesmos, pra nos proteger... de que? Do inevitável?
Não tem pra onde correr. As responsabilidades estão lá, te esperando, e não se engane, ninguém as cumprirá por você!
E apesar de tudo, de todos os sinais, de todos os conselhos, de tanto ignorar, você fará exatamente o que você quer fazer, porque você acha que tem tudo sobre controle. Não, você não tem.
O que você tem são escolhas. Você escolhe que roupa vestir, o que comer, em quem votar, morrer, matar, ser bom, ser mau, amar, odiar.
Sim, você escolhe. Sempre existarão opções. Cabe só a você fazer a melhor e lidar com as consequencias.
Em contradição, será que podemos escolher ser livres de nossas emoções? Sei lá... esquece isso.
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